PARA REFLECTIR...

PLANO PASTORAL 2015-2016


INTRODUÇÃO

Este ano será um ano de Festa, acção de Graças e Compromisso. A festa da celebração dos 500 anos da dedicação da nossa Catedral, e o encerramento do Sínodo Diocesano, deverá contribuir para o compromisso de sermos comunidades cristãs mais belas e renovadas, vivendo a alegria, o entusiasmo e o empenho das “origens” (At 2, 41-47).
O Sínodo sobre a Família e o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, anunciado pelo Papa Francisco, serão dois acontecimentos a enriquecer a caminhada pastoral deste ano.
Durante a caminhada sinodal de renovação da nossa Diocese, tivemos a oportunidade de estudar as quatro constituições do Concílio Vaticano II: Lumen Gentium (que nos apresenta a constituição dogmática da Igreja); Dei Verbum (a Revelação Divina e a sua transmissão para o mundo inteiro); a Sacrossanctum Concilium (A Sagrada Liturgia, propõe fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor as necessidades do nosso tempo, promover a união de todos os crentes em Cristo, sendo a liturgia o centro e fonte de toda a vida cristã); Gaudium et Spes (a Igreja no Mundo actual, as alegrias e as esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, são as alegrias e as esperanças, tristezas e angústias dos discípulos de Cristo. O que move a Igreja é continuar sob a direcção do Espírito Santo, a obra de Cristo que veio ao mundo para dar testemunho da verdade, para salvar e para servir), e a exortação Apostólica Evangelii Gaudium, na qual o Papa Francisco, nos aponta a urgente, mas doce e reconfortante alegria de evangelizar. Olhando para o mundo actual, com os desafios que nos são postos, é preciso realizar uma pastoral de conversão a partir do Evangelho, sermos comunidade em saída até as periferias.
A paróquia é uma célula da Igreja Diocesana, comunidade visível da Igreja, comunidade de fé, de esperança e de caridade, que dá testemunho da alegria do Evangelho = Evangeliza. (LG8). A paróquia, como comunidade, é campo de escuta da Palavra, crescimento da vida cristã, do diálogo, anúncio, caridade generosa, adoração e celebração. A paróquia incentiva e forma os seus membros a serem agentes de evangelização, sinal de Cristo no mundo, que vivendo ao jeito da primeira comunidade “perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fracção do pão e nas orações” acolhe os que saíram ou ainda estão fora, a integrarem esta mesma comunidade. A paróquia é uma comunidade que estando atenta aos sinais dos tempos permanece de portas abertas acolhendo e integrando todos os fiéis, vivendo a Misericórdia. Perante uma sociedade cada vez mais pluralista, uma sociedade cheia de diversas “feridas” com necessidade de compreensão, de perdão, de amor, a comunidade cristã é chamada a inserir-se, cada vez mais, na sociedade, a viver e testemunhar o Evangelho de Cristo, a redescobrir a MISERICÓRDIA.
A missão de formarmos uma comunidade à semelhança da primeira, e evangelizadora dos tempos actuais, é um desafio grande que só o conseguiremos caminhando com o Ressuscitado. Unidos a Ele, e com Ele a caminhar, fortaleceremos a nossa fé, e vive- la -ema com alegria, e sairemos fortes, incansáveis e audazes a espalhar a Boa Nova até às periferias.    
Em consonância com o Plano Pastoral para a Diocese de Viseu, propomo-nos:

I- Objectivo Geral: “Valorizar o sentido de pertença à sociedade, à família e à Igreja (Paróquia e Diocese)

II – Foco Especial: Família e Juventude

II.1- A família, é o santuário da vida, a célula básica da sociedade, o espaço onde se aprende a conviver na diferença e onde os pais transmitem a fé aos seus filhos. As famílias são as mais afectadas pela crise profunda e acentuada da sociedade em geral (EG n.º 66). O matrimónio é hoje, visto com dificuldade como um compromisso para a vida e com as vidas.

II.2- A Juventude, “mora no coração da Igreja”. A contrastar a Igreja “em saída”, temos os jovens a “sair” da Igreja, geralmente após o sacramento da Confirmação. A paróquia precisa de abertura para incentivar a presença e a actuação dos jovens cristãos. Eles têm ousadia e destemor para vencer a comodidade e dar testemunho da vivência cristã numa sociedade de contraste.  

III – Objectivos Específicos:
1º. - Proporcionar e valorizar todos momentos de encontro com o Ressuscitado, através dos momentos de adoração e oração, vivência e participação na eucaristia e restantes sacramentos, com um maior cuidado na preparação dos sacramentos do Baptismo, Crisma e Matrimónio.

2º.- Ir ao encontro das famílias e jovens, proporcionando realização de experiências de fé, realizando actividades com motivação, adequadas, com espiritualidade que impregne a vida e se torne desejável. Só há conversão se nos encontrarmos verdadeiramente com o Ressuscitado.

3º.- Com o Ressuscitado fazer festa, tendo em conta os acontecimentos relevantes das comunidades e diocese, como aniversários de casamento, festas dos padroeiros, o aniversário dos 500 anos da dedicação da Igreja Catedral de Viseu e o sínodo diocesano.  

4º.- A partir do encontro com o Ressuscitado, viver o acolhimento e o compromisso em favor de todos, aceitando o desafio do Papa Francisco de ir às periferias, testemunhar no quotidiano o Ressuscitado, mostrando o amor do Pai, tornando-nos uma comunidade de portas abertas e coração misericordioso.  

A Palavra de Deus é a fonte que nos guiará até ao encontro com Jesus Cristo. Ao fazermos da alegria do Evangelho e da misericórdia, a nossa missão, a presença irradiante da esperança cristã renovará e animará o rosto terno e materno da Igreja de Viseu.
Peçamos a Deus que nos fortaleça com o Espírito Santo, Ele que age sem O vermos, mas nos impulsiona, a acolher, a rezar a Palavra que salva, a escutar os sinais dos tempos, a discernir caminhos, a amarmo-nos e unificarmo-nos, construindo a família de Deus.
Cristão convosco e ao vosso serviço, peço de Deus a abundância dos seus dons e misericórdia para todos.


                     Pe. José António M. Almeida


METODO DE EXECUÇÃO

Anúncio da Fé; Celebração da fé; Fraternidade; Comunidade
A fé é um dom de Deus! Começa-se a ser Cristão pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso uma orientação decisiva. A adesão a Jesus implica anúncio, apresentação, proclamação, em todas as épocas, idades e núcleos ambientais (família, escola, sociedade…).

- Anúncio da fé:
Jesus Cristo, o grande missionário do Pai, envia, pela força do Espírito, os seus discípulos em constante missão (Mc16,15). Quem se apaixona por Jesus Cristo deve transbordar Jesus Cristo, no testemunho e no anúncio da sua Pessoa e Mensagem.
A missão da comunidade requer anúncio explícito da boa nova de Cristo, o querigma: Anunciar Jesus Cristo, Crucificado e Ressuscitado. Actualmente é urgente sair ao encontro das pessoas, famílias, jovens, de todos, da comunidade… para lhes comunicar o dom do encontro com Cristo.

- Valorizar as diversas formas de anúncio e desenvolvimento do itinerário formativo da caminhada de fé nas várias etapas:

Catequese da Infância e Adolescência
É a base e início da vida de fé do cristão – urgente reavivar, enriquecer, dinamizar
Jovens  – Futuro da sociedade
Os jovens, que saem com frequência da Igreja após o Crisma, precisam de quem vá ao seu encontro, proporcionando actividades que os ajude a ficar e a integrarem-se na Igreja
Sacramentos da Iniciação Cristã e Matrimónio
Enriquecer a preparação destes sacramentos com todos os intervenientes para que sejam encontros a vivificar e fortalecer a fé.
Valorizar o matrimónio. A família tem um papel importante na sociedade e na Igreja.
Família
Dar continuidade, alargar, e dinamizar a pastoral familiar.
Procurar integrar e envolver as famílias nas acções pastorais, a começar pela catequese, criando mais interacção com os catequistas na educação das crianças.
Escola de Leigos
Oportunidade de continuação do enriquecimento da nossa caminhada de fé. Formação de adultos.
Formação
Proporcionar momentos de formação para todos os agentes pastorais nos diversos ministérios;
Divulgar e incentivar a participação nas formações inter-paroquiais e diocesanas

- Celebração da Fé
Deus dá-Se a conhecer no diálogo que estabelece connosco. A Palavra Divina, pronunciada no tempo, deu-Se e entregou-Se à Igreja definitivamente para que o anúncio da salvação pudesse ser eficazmente comunicado em todos os tempos e lugares. O actual momento da acção evangelizadora convida o discípulo a redescobrir o contacto pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo.
O discípulo escuta, acolhe e pratica a Palavra Divina. A comunidade cristã vive a Eucaristia: ”A fé da Igreja é essencialmente fé eucarística e alimenta-se de modo particular, à mesa da Eucaristia.

- Celebrar, rezar e escutar a Palavra de Deus proporcionando o encontro com Cristo, rosto do Pai da Misericórdia:
Acolhimento
Valorizar o acolhimento e preparação digna das celebrações dos sacramentos e outras festas e orações. 
Palavra de Deus
*Incentivar à leitura e reflexão da Palavra de Deus,
criando pequenos grupos que façam a leitura orante da Palavra (família, amigos);
*Valorizar a Palavra de Deus na catequese;
*Cuidar e valorizar da Palavra de Deus na Liturgia, preparação dos leitores;
* Fazer um curso Bíblico intensivo.
Sacramento da Reconciliação
Valorizar e redescobrir a beleza do sacramento da reconciliação – o reencontro e acolhimento do Pai Misericordioso
Oração
*Continuar com as adorações Eucarísticas (todas as sextas feiras de manhã na Misericórdia; antes das Missas Semanais na Ínsua e Esmolfe e primeiras sextas feiras em Sangemil após a Eucaristia), procurando maior participação;
*criar o dia da adoração das crianças, dos jovens, das famílias, com a realização das 24h de adoração pedidas pelo Papa Francisco
Ir ao encontro
Procurar envolver outras pessoas a participar e a integrar os diversos ministérios, nos momentos de oração

- Fraternidade
Os membros da comunidade tratavam-se como irmãos, distinguindo-se de todas as outras pessoas. Desenvolveram a prática do jejum, por meio do qual os cristãos destinavam aos pobres tudo o que deixavam de consumir, sustentando muitas obras de caridade.
Ao ir até as profundezas da existência humana, o discípulo abre o seu coração a todas as formas de vida ameaçada, em risco ou extrema pobreza desde o início até à morte natural.

- Estar atentos às diversas formas de pobreza que vão surgindo; ir ao encontro de todos e acolher com misericórdia. Hoje a pobreza lança grandes desafios à Igreja. 

Roupeiro Comunitário
Continuar, divulgar e dinamizar
Obras de Misericórdia
Redescobrir e praticar as obras de misericórdia
Pobres e frágeis
*Estar atentos à pobreza e às pessoas frágeis, cuidando da sua dignidade e do bem integral de todos;
*visitar os idosos e os doentes;
*estar atentos à realidade das crianças e jovens chegando às necessidades das famílias
Voluntariado
Promover o voluntariado




- Comunidade
O discípulo missionário de Jesus Cristo faz parte do Povo de Deus e vive a fé em comunidade. A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério e à realidade da Igreja, que deve reflectir a Santíssima Trindade. A comunidade acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta. Na exortação E.G. o Papa confirma que a paróquia é “comunidade de comunidades, santuário onde os sedentes vão beber para continuar a caminhar, é centro de vivência, testemunho e envio.

- Promover a comunhão Paroquial/ Interparoquial/ Arciprestal e Diocesana:

Ministérios da Pastoral (catequistas, animadores da liturgia, ministros da comunhão, Confrarias…)
Realizar encontros e acções de formação e convívio em conjunto;
participar e colaborar nas acções e actividades das paróquias – tornando-se “O sal da terra e Luz do mundo”


Comunhão Fraterna
Favorecer e promover a comunhão com a colaboração e participação em acções interparoquiais, arciprestais e diocesanas


Comunidade em ação
Dia da Família
Dia da juventude
Semana das Vocações
Semana das Missões
Ida à Sé de Viseu nossa Catedral,
Celebração dos 500 anos da Diocese 23/07/2016
Encerramento do sínodo e estudo das Constituições
Peregrinação a um Santuário – indulgência
Dia da Padroeira e Peregrinação Diocesana a Fátima


Meios informativos e formativos
Jornal: O Penalvense
Blogue: terrasdecastendo.blogspot.com
Folha semanal: Elo de Comunhão
Facebook: Paróquia Ínsua




Oração

Senhor Jesus, nosso Bom Pastor!
Confiando em Ti
e tendo a certeza da Tua vontade e apoio,
Organizamos este Ano Jubilar 2015-2016,
Para celebrar a Tua Presença
na nossa Igreja de Viseu.

Sabemos das nossas dificuldades em Te seguir!
Contamos com a Tua paciência em nos chamar!
Acreditamos no Teu amor em nos acolher, sempre!
Obrigado pelos sinais da Tua presença.
Continuamos a esperar
Na Tua graça e salvação.
Dedicada a Maria, Tua e nossa Mãe,
A Catedral é a visibilidade da ternura
e paciência da Mãe e do Filho,
a estimular o nosso caminho,
seguindo-Vos e indo até às periferias,
levando a Vossa Palavra
e o Vosso Amor,
Dizendo a todos:
Deus é Pai, Maria é Mãe,
Jesus é Salvador….

Obrigado por estares
E contares connosco!
A Vós honra e glória
Para sempre. Amen!
Ilídio – Bispo de Viseu

GAUDIUM ET SPES

Gaudium et Spes – Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo contemporâneo


A última constituição a ser aprovada, na véspera do encerramento do Concílio Vaticano II.
Tem uma visão abrangente sobre a PASTORAL DA IGREJA – que interliga Catequese, Liturgia e Caridade, incidindo de forma mais definida nesta última onde se enquadra a PASTORAL SOCIAL.
“As páginas desta constituição assinalam o ponto de encontro entre Cristo e o homem moderno” Paulo VI . Levando a Igreja ao meio da vida contemporânea para a  - Iluminar – Sustentar – Consolar. A maior novidade do Concílio Vaticano II é a sua abertura e a tentativa de diálogo com os problemas e desafios do mundo moderno. A partir de princípios doutrinais procura repor em relação a Igreja com o mundo e os homens e mulheres do nosso tempo.
Ainda hoje, nos nossos dias, passados 50 anos do Concílio Vaticano II, a Gaudium et Spes continua a dar elementos preciosos para entender as transformações por que passa a sociedade moderna,  a fornecer pistas para uma ação eficaz, quer do ponto de vista pastoral, social e político para ultrapassarmos os problemas que o desenvolvimento acelerado da sociedade causa, e ainda representa a postura da Igreja diante dos principais desafios da modernidade.
A Gaudium et Spes divide-se em duas grande partes: a primeira intitulamo-la O HOMEM NO MUNDO:
Na qual se desenvolve o pensamento da Igreja sobre o homem, o mundo em que habita e sua mutua relação e põe a nu, as contradições, assimetrias e desigualdades sociais que se aprofundam, por outro lado, as esperanças e aspirações do ser humano enquanto imagem e semelhança de Deus. A segunda parte é intitulada HOJE SOCIEDADE – QUESTÕES URGENTES: Onde vários aspetos da vida de hoje e da sociedade humana, com particular enfeze nas questões e problemas que pareçam ter maior urgência nos nossos dias. Analisa a sociedade atual, seguida de orientações para a busca da justiça e da paz. (econômico; Social; Político e Cultural)
Ao lermos, estudarmos e refletirmos esta constituição do C. Vaticano II encontramos temas como:

> MUDANÇAS; o homem vive uma nova fase da história. A transformação social e cultural reflete-se na vida religiosa.
As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. (GS 1)
Dirige-se a todos os homens, expondo-lhes o modo de estar e a atividade da Igreja no mundo de hoje, para iluminar a problemática humana e salvar o homem. O homem na sua unidade e integridade (corpo e alma, coração e consciência, inteligência e vontade),  é o centro de toda a exposição
É dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho.
Para responder de modo adaptado, em cada geração às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura relação entre elas

> PESSOA HUMANA; O homem é um ser uno – corpo e alma. Sl8,5-7 – “Que é, pois o homem, para dele te lembrares? Para que te preocupes dele?” O homem foi “Criado á imagem de Deus” - “varão e mulher”, o que constitui a primeira forma de comunhão entre pessoas e tem uma natureza social, desenvolve as suas qualidades em relação com os outros.
Seduzido pelo maligno o homem pecou, diminuindo-o e impedindo-o de atingir a plena realização.

 > CONSCIÊNCIA MURAL; No fundo da consciência o homem encontra uma LEI, uma voz que está sempre a chamar ao amor do bem e fuga do mal, soa no momento oportuno, na intimidade do seu coração.
Uma lei inscrita no coração do homem por Deus à qual deve obedecer e é por ela que ele é julgado.

> LIBERDADE; Só na Liberdade é que o homem se pode converter ao bem. A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. Deus quis “deixar o homem entregue à sua própria decisão”, para que busque por si mesmo o seu Criador e livremente adira a Ele.

> BEM COMUM; É o conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro a alcançarem a própria perfeição. Cada grupo deve ter em conta as necessidades e legítimas aspirações dos outros grupos e o bem comum de toda a família humana.
> DIÁLOGO; Fraterno entre os homens realiza-se a nível mais profundo da comunidade de pessoas. Chamados a formar uma só família e ao mesmo fim - Deus

> CULTURA; Indica todas as coisas por meio das quais o homem: apura e desenvolve as múltiplas capacidades do seu espírito e do seu corpo, se esforça por dominar o mundo, torna mais humana a vida social, quer a familiar quer a comunidade civil e comunica aos outros e conserva nas suas obras, para que sejam de proveito à humanidade.

> A VIDA ECONÓMICA E SOCIAL; O HOMEM é o protagonista, o centro e o fim de toda a VIDA ECONÓMICA  E SOCIAL, deve respeitar e promover a dignidade e a vocação integral da pessoa humana  e o bem toda a sociedade.

> VIDA DA COMUNIDADE POLÍTICA; A comunidade política existe em vista ao bem comum; nele encontra a sua completa justificação e significado e dele deriva o seu direito natural e próprio. Comunidade política e autoridade pública fundam-se na natureza humana e pertencem à ordem estabelecida por Deus

> O MATRIMÓNIO E A FAMÍLIA; Os cristãos alegram-se com os vários fatores que fazem aumentar entre os homens a estima desta comunidade de amor e o respeito pela vida e que auxiliam os cônjuges e os pais na sua missão.

> PROMOÇÃO DA PAZ; Felizes os construtores da paz “porque serão chamados filhos de Deus” (Mt5,9). Concílio, apela para os cristãos, com a ajuda de Cristo, autor da paz, colaborem com todos os homens no estabelecimento da paz na justiça e no amor e na preparação dos instrumentos da mesma paz. 

> A COMUNIDADE INTERNACIONAL; As relações entre as nações também estão envenenadas com as contendas e violência. É necessário que os organismos internacionais cooperem e coordenem melhor, que se fomentem as organizações que promovem a paz.

> IGREJA SINAL FRATERNIDADE VERDADEIRA; Apresentando ainda temas que constituem objeto de condenação conciliar desafiando a uma reflexão profunda em ordem às convicções e vida de cada um: Ateísmo; o que atenta contra a vida e a Pessoa Humana; Divorcio entre a Fé e a Vida; Aborto e Infanticídio; Genocídio; Toda a ação bélica e Corrida ao Armamento.

DEI VERBUM



“Da Palavra à Ação” é o titulo do plano Pastoral que será realizado neste ano pastoral que estamos a iniciar. Este ano é-nos proposto pelo nosso bispo D. Ilídio o estudo das constituições do Concilio Vaticano II: a Dei Verbum que trata da Revelação Divina e a Gaudium et Spes que dá orientações para a relação entre a Igreja e a Sociedade.

Assim estamos todos convocados para formar pequenos grupos nas nossas comunidades, onde estudaremos e refletiremos a realidade das nossas comunidades: a forma como estamos a acolher a Palavra de Deus nas comunidades, nas nossas vidas, e a sua importância nas mesmas a partir dos documentos que a comissão diocesana para o sínodo editar, com base nas constituições Dei Verbum e da Gaudium et Spes.

Iniciamos esta caminhada, com a Dei Verbum, a Palavra de Deus, lida, refletida, interpretada e concretizada por muitos documentos. Durante o tempo de Advento, iremos ter o guião de estudo: “A Palavra de Deus na vida e na Missão da Igreja”. A Igreja alimenta-se e fortalece-se na escuta desta Palavra, exercendo sabiamente a tríplice missão que herdou de Jesus Cristo, educação; celebração e praticar a fé. «Alimentar-nos da Palavra para sermos «servos da Palavra» no trabalho da evangelização: é seguramente uma prioridade para a Igreja no início do novo milénio» - Carta Apostólica Novo Millennio ineunte (2001), n.º 40

«A Igreja não vive de si mesma, mas do Evangelho» DV51 – precisamos de conhecer a Palavra de Deus, de a escutarmos, meditamos, rezarmos, de impregnarmos a nossa vida da Palavra de Deus, para a cada dia estarmos mais próximos de Deus e sermos os evangelizadores dos novos tempos.  

O documento A Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja, está dividido em três partes. A primeira apresenta-nos a Constituição Dei Verbum, a segunda enumera alguns documentos que os Pastores da igreja escreveram para instruir a Igreja na sua caminhada após-conciliar e por fim, a terceira parte sintetiza a Exortação Apostólica Verbum Domini de Bento XVI.

Ninguém deve ficar parado, indiferente, ou Auto dispensar-se deste projeto, pois todos temos a responsabilidade e o dever de dar o nosso contributo. Que cada um se sinta animado, entusiasmado, comprometido e com alegria e generosidade participe num grupo da sua paroquia.



Indicações práticas:

- No quadro dos documentos que se encontra do lado direito do blogue encontra-se uma pasta com o nome Dei Verbum, na qual está o documento Diocesano base de estudo e reflexão, as Lectio Divinas semanais, o powerpoint de apresentação deste trabalho, e todos os mais documentos que a diocese publique.

- cada grupo deverá ter entre 5 e 15 pessoas

- cada grupo deverá reunir periodicamente, devem ter algum tempo de reflexão e de formação cristã, que ajude nas suas responsabilidades na Igreja e na paróquia.

- cada grupo terá um animador que orientará os trabalho e anotará as reflexões (respostas às questões colocadas) 

- Em Janeiro deverão ser enviadas para a comissão diocesana do sínodo as conclusões, respostas dos grupos sinodais. Para que possam ser lidas e refletidas por esta mesma comissão.