PARA REFLECTIR...

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS

A Solenidade do Corpo de Deus, começou a ser celebrada em 1246 na cidade de Liége - Bélgica, tendo-se espalhado por todo o mundo, inclusive Portugal. 
O dia desta Solenidade foi escolhido ser na segunda quinta feira após a Festa de Pentecostes, tendo sido feriado no nosso país até ao ano de 2012. Atualmente a Igreja continua a celebrar a Solenidade do Corpo de Deus no domingo seguinte a essa quinta feira.
A Festa do Corpo de Deus é inseparável da Quinta feira Santa. Enquanto na tarde de Quinta feira Santa se revive o Mistério de Cristo que se oferece a nós no pão e no vinho, a Celebração do Corpo de Deus, propõe a adoração e a meditação desse mistério pelo povo de Deus, e o Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas de muitas comunidades, para manifestar que Cristo ressuscitou, caminha no meio de nós e nos guia para o Reino do Céu. A doação que Jesus nos fez no cenáculo, na Solenidade do Corpo de Deus manifestamo-Lo abertamente, porque o amor de Cristo não está destinado só a alguns mas a todos gratuitamente.
Em Roma a Solenidade do Corpo de Deus, foi realizada na quinta feira. Tendo sido presidida pelo Papa Francisco, que afirmou que a humanidade deve rejeitar o "pão falso" que a escraviza:
" Se olharmos à nossa volta, damos conta de que há muitas ofertas de alimento que não vêm do Senhor e que, aparentemente, satisfazem mais: alguns alimentam-se com o dinheiro, outros com o sucesso e a vaidade, outros com o poder e o orgulho, mas a comida que nos alimenta verdadeiramente e nos sacia é apenas a que o Senhor nos dá"  
Para lá da fome física, o home traz consigo outras fomes: a fome da vida; fome de amor; fome de eternidade,  e estas não podem ser saciadas com a comida vulgar, mas com o "CORPO DE CRISTO"
Quando o homem chega a algum bem-estar, sonha com outras comidas, como os Judeus que no deserto sonhavam com a comida que tinham no Egito e esqueceram-se de que eram escravos, perde a memória da "intervenção de Deus". Pelo que o Papa pede a que recuperemos a memória e aprendamos a reconhecer o pão falso que ilude e corrompe, porque é fruto do egoísmo, da autossuficiência e do pecado.