PARA REFLECTIR...

JESUS EUCARÍSTIA

A Eucaristia é o presente de amor que Jesus nos deixou como alimento

A Eucaristia é o sacramento do seu corpo e sangue dados a nós como alimento. Foi na "hora de passar deste mundo para o Pai" que Jesus instituiu a Eucaristia como sinal da sua presença entre nós. Corpo entregue, sangue derramado por toda a humanidade. No sinal do pão, este santo sacramento torna viva e permanente a presença do Amor nos sacrários das nossas Igrejas e dá por cumprida a promessa que fez aos Apóstolos: "Não vos deixarei órfãos". E mais concretamente: "Eu estarei sempre convosco até o fim dos tempos". 

Jesus quis manter-se junto de nós, não nos deixou sós. Permanece realmente presente nos sacrários de tantas igrejas. E nós lembramo-nos que Ele está ali no sacrário? Lembramo-nos de quanto tempo Ele passa só, e de quantas vezes passamos à porta e não entramos…?



Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima

No dia 24, domingo de Pentecostes, a imagem de Nossa Senhora de Fátima esteve em Penalva do Castelo. Nossa Senhora, a mãe que Jesus nos deu, veio visitar as comunidades do Arciprestado de Penalva do Castelo. Foi uma grande graça ter a Sua presença no meio de nós a um domingo e no dia de Pentecostes. Maria, para além de mãe de Jesus foi desde o primeiro instante a sua primeira discípula: "fazei o que Ele vos disser...", (nas bodas de Caná, início da vida pública de Jesus). Foi aos pés da cruz onde estava suspenso o seu Filho, e o seu coração dilacerado com a dor do Filho, que escutou o Seu pedido: "Mulher eis aí o teu filho. .... e ao discípulo amado Jesus disse: Eis aí a tua mãe". Jesus sentiu o amor de mãe, e porque nos ama tanto Ele não podia partir sem nos deixar a Sua Mãe. Desde aquele momento Maria passou a ser a Mãe de todos nós.
Uma Mãe que correu para chegar até nós, chegou mais cedo que a hora prevista, mas acolhida com muito carinho e saudade.

Depois de alguns cânticos, foi feita uma saudação pelo Pe. José António, em nome de todo o Arciprestado:

Hoje, trago as paróquias do Arciprestado de Penalva do Castelo na voz. Sou o eco destas comunidades que se vestiram de amor para receber a Vossa Imagem que, peregrinou até nós. Maria, Mãe peregrina, que veio ao encontro de todos, pequeninos e mais crescidos. Maria veio como Peregrina, peregrina de Deus e peregrina dos homens. Queria conhecer as palavras certas para agradecer a Vossa presença no meio deste povo. A minha voz, é voz de um povo que, saiu à rua, enfeitou as varandas e, de joelhos, acolhe a Vossa mensagem.
Queria saber desenhar imagens novas para dizer da fé, do empenho, da generosidade destas comunidades.
A minha voz traz a força da toada dos rosários rezados com a vida. Traz a alegria da Festa e a esperança da bênção trazida pela Mãe.
A minha voz traz as mãos do trabalho árduo da terra que nos alimenta e de onde colhemos o bom vinho, a maçã e o queijo que tanto nos engradece. Traz as mãos do trabalho dos pais para terem sustento para as suas famílias.
A minha voz traz um abraço de filhos, que corre à procura do aconchego e terno colo da mãe, que já está à sua espera cheia de amor.
A minha voz traz as dores e as solidões, os sucessos e os medos, a paz que se procura ter sempre em casa e se guarda no peito. E é silêncio.
O silêncio que ficou preso no pensamento, no coração, agarrado na garganta...
O silêncio que ficou nos doentes e idosos que não podem vir ao Vosso encontro.
Talvez seja saudade, o que a minha voz traz hoje. Saudade de Te louvar e agradecer, de rezar ou falar, saudade de te ver nesta imagem peregrina.
A Vossa Imagem irá congregou-nos à volta do altar. No altar onde estará realmente presente o Vosso Filho Jesus, que trouxeste ao mundo e O deste a conhecer dizendo: “fazei O que Ele vos disser”. O olhar de Deus está nos vossos olhos de Mãe. Mãe, amor de Deus explicado aos homens. Amor total e incondicional por nós. 
Hoje, a minha voz é a voz do Arciprestado de Penalva do Castelo. É voz de alegria emocionada.
Tem lágrimas a casear as palavras. É voz de quem sabe que a Imagem no final do dia vai, mas que a Mãe não. Mãe, faz deste nosso espaço a Tua casa. Fixa, de novo, em cada manhã, os nossos olhos e diz, outra vez: “Fazei o que Ele vos disser”.
Hoje, junto a minha voz a este povo a dar graças a Deus porque nos deixou, para sempre nas nossas vidas, a Sua Mãe. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!

Seguiu-se a procissão com a oração do terço até à igreja da Misericórdia


 

Ao longo de todo o dia, quer em grupo, em família ou individual, foram muitos os que mantiveram a igreja cheia. "Rezai o terço todos os dias", foi o pedido de Nossa Senhora aos pastorinhos em Fátima. Durante este dia, em grupo, em família, individualmente, o terço foi rezado inúmeras vezes. Foram inúmeros os olhares que se cruzaram com o olhar de Nossa Senhora, algumas lágrimas saltaram nos nossos olhos. Muitos silêncios, muitos segredos, muitas conversas de filhos para a mãe que se foram sentindo ao longo de todo o dia.


Pelas 20,30h, iniciou-se a Solene Eucaristia no largo em frente da igreja, muitos acorreram, para celebrar o grande Amor de Jesus por nós - a Eucaristia, junto de Sua e nossa mãe. Todas as paróquias do arciprestado, estavam representadas com os seus párocos, algumas famílias, fieis, irmandades...

No final da Eucaristia, todos fizemos a consagração previamente distribuída numa pagela:

Seguiu-se a procissão de velas, com a oração do terço. cada mistério deste terço foi pedido por uma criança, um jovem, uma família, um doente, um catequista, representado as diferentes idades e ministérios das comunidades. Cada um agradeceu e pediu a Maria a sua protecção e auxílio.


  







Terminando todas as celebrações com o envio.... 

Maria cheia de Graça, Santa Mãe de Deus, e nossa Mãe! Ao vosso Imaculado Coração, pleno de Amor, consagro todas as nossas comunidades: o nosso ser e toda a nossa vida, com as suas alegrias, sofrimentos, sonhos, trabalhos e esperanças.
Maria-Mãe, Esposa de José, a vós consagro as nossas famílias. Guardai-as na ternura do vosso Coração, para que cresçam sempre no amor e eduquem os seus filhos nos valores que promovem e dignificam a pessoa humana. Que a sua fidelidade ao matrimónio, o seu amor conjugal e a abertura à vida, sejam um testemunho luminoso do amor de Deus no Mundo. Lembro particularmente as que estão feridas pela dor e desunião.
Senhora da Alegria, a vós consagro as crianças, que alegram as famílias e as nossas comunidades. Protegei-as e envolvei-as a todas na ternura do vosso abraço de Mãe, especialmente as que vivem com dificuldades. Que tenham sempre alegria de viver e de crescer em sabedoria, estatura e graça, como Jesus Menino.
Maria de Nazaré, a vós consagro os nossos adolescentes e jovens, inquietos e sonhadores, esperança da Igreja e da Humanidade. Que a família e a comunidade eclesial os ajudem a discernir a sua vocação humana e cristã, e que eles saibam responder com generosidade à Voz de Deus.
 Senhora das Dores, que de pé junto à Cruz, acompanhastes o vosso Filho no sofrimento e na morte, a vós consagro os idosos e doentes, que experimentam a solidão, o limite e a fragilidade. Consolai-os e fortalecei-os! Que eles não desanimem, mas compreendam o sentido redentor do sofrimento à Luz do Mistério Pascal de Jesus.
Mãe de todos os povos, acolhei esta humanidade que trabalha, luta e procura construir um mundo mais humano e mais fraterno, e estende para vós as suas mãos suplicantes. Ao vosso Imaculado Coração consagro os governantes locais, as instituições públicas e privadas, educativas e sociais, culturais e desportiva. Que todos se abram à Luz do Espírito Santo, Fonte de Sabedoria, e sirvam a comunidade humana e o bem comum, na verdade, na justiça e no amor.
Mãe da Igreja, ao vosso Coração Imaculado nos consagramos, nós sacerdotes ao serviço destas comunidades, os delas naturais assim como todos os religiosos. Que todos se entreguem, com renovado empenho e fidelidade a Cristo e testemunhem a unidade e a comunhão eclesial. Em Vós, Mãe, encontrem conforto nas horas de desalento, fortaleza para o serviço e alegria para anunciar Cristo.
Maria, Mulher de fé, humilde serva do Senhor, a vós consagro os crentes e não crentes, os que vacilam na fé e procuram, por outros caminhos, a verdade e o sentido da vida.
No vosso Coração Imaculado, acolhei-nos, ó Maria! Rainha da Paz, Senhora Peregrina de Fátima, que vos dignastes descer à terra portuguesa, a vós consagro as nossas paróquias, com os seus movimentos, associações, grupos e todos os agentes de pastoral. Acolhei e abençoai o seu serviço dedicado e generoso, ajudai-os a superar as dificuldades e a enfrentar, com criatividade e ousadia, os desafios da nova Evangelização.
Senhora de Fátima, Padroeira do nosso país, hoje consagramos todo este povo ao vosso Imaculado Coração, e os nossos emigrantes, que, cresceu sob a ternura do vosso olhar de Mãe e vos dedica um singular amor filial. Mãe Imaculada, Senhora da Conceição, nós vos damos graças pelos dons recebidos, nesta vossa visita à nossa terra! Guardamos no coração a vossa Mensagem de Amor, Paz e Alegria, e o convite urgente à conversão, a viver o Evangelho de vosso Filho. De coração agradecido, convosco cantamos o “Magnificat”: “A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador!”
Amén! No vosso Coração Imaculado, acolhei-nos, ó Maria!

Um dia de muitas emoções e manifestações de fé ao Imaculado Coração de Maria. Que a presença da Imagem Peregrina tenha revigorado em todos a alegria da fé, o desejo de seguir Jesus Cristo e viver o seu grande mandamento - O AMOR. Que Nossa Senhora nos abençoe a todos e interceda junto de Seu Filho por todos para que sejamos muito mimados com as Suas Graças.


VISITA AOS DOENTES


Em todas as famílias, encontramos pessoas que sofrem, pessoas doentes, internadas em hospitais, em clínicas, nas próprias casas ou em lares de repouso. Doentes que vivem a Paixão de Cristo em seu corpo e em seu Espírito.
A sua desafiadora realidade de dor e solidão, de dependência e alteração das capacidades físicas e psíquicas, convida-nos à solidariedade para com eles.
O sofrimento faz parte da existência humana, exterminá-lo do mundo não está nas nossas mãos, mas podemos ser solidários para com quem nos é mais próximo e querido, dando-lhes a amizade, sorriso, cuidados, a nossa presença...
A Igreja reconhece os valores dos doentes, mostrando que eles não são membros passivos, mas activos nela.
Uma das grandes obra de misericórdia é visitar os doentes, ajudá-los a viver com qualidade de pessoas a partir da própria doença, fazê-los ver que, com Jesus, nós nos aproximamos deles para que tenham vida, e a tenham em abundância.

É esta presença, amizade, um simples sorriso, e um pequeno alimento de esperança que o Pároco P. José António levará mais uma vez aos doentes das paróquias, que se encontram em casa, esta semana nas visitas que irá realizar.

>  dia 15 - Quarta Feira a partir das 17h - visita aos doentes da paróquia de Trancozelos

> dia 16 - Quinta Feira a partir das 10h e das 14h - visita aos doentes da paróquia da Ínsua

> Dia 17 - Sexta Feira a partir das 17h - visita aos doentes da paróquia de Esmolfe