PARA REFLECTIR...

VISITA AOS DOENTES


Em todas as famílias, encontramos pessoas que sofrem, pessoas doentes, internadas em hospitais, em clínicas, nas próprias casas ou em lares de repouso. Doentes que vivem a Paixão de Cristo em seu corpo e em seu Espírito.
A sua desafiadora realidade de dor e solidão, de dependência e alteração das capacidades físicas e psíquicas, convida-nos à solidariedade para com eles.
O sofrimento faz parte da existência humana, exterminá-lo do mundo não está nas nossas mãos, mas podemos ser solidários para com quem nos é mais próximo e querido, dando-lhes a amizade, sorriso, cuidados, a nossa presença...
A Igreja reconhece os valores dos doentes, mostrando que eles não são membros passivos, mas activos nela.
Uma das grandes obra de misericórdia é visitar os doentes, ajudá-los a viver com qualidade de pessoas a partir da própria doença, fazê-los ver que, com Jesus, nós nos aproximamos deles para que tenham vida, e a tenham em abundância.

É esta presença, amizade, um simples sorriso, e um pequeno alimento de esperança que o Pároco P. José António levará mais uma vez aos doentes das paróquias, que se encontram em casa, esta semana nas visitas que irá realizar.

>  dia 15 - Quarta Feira a partir das 17h - visita aos doentes da paróquia de Trancozelos

> dia 16 - Quinta Feira a partir das 10h e das 14h - visita aos doentes da paróquia da Ínsua

> Dia 17 - Sexta Feira a partir das 17h - visita aos doentes da paróquia de Esmolfe



DIA DE ORAÇÃO PELO SÍNODO DOS BISPOS


O Papa Francisco, pede união na oração pela III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que se irá realizar de 5 a 19 de Outubro, com o tema: "Os Desafios Pastorais da Família no Contexto da Evangelização".
Todas as Igrejas particulares, comunidades paroquiais, institutos de vida consagrada, associações e movimentos são convidados a rezar nas celebrações eucarísticas e noutros momentos celebrativos, nos dias anteriores e durante os trabalhos sinodais.
Os fieis são convidados a unirem-se na sua oração pessoal a esta intenção, sobretudo nas famílias.
Recordamos a oração à Sagrada Família, rezada pelo Papa Francisco, no ano passado, no dia da Sagrada Família de Nazaré:


Jesus, Maria e José,
em Vós, contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a Vós, com confiança, nos dirigimos.

Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
escolas autênticas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais se faça, nas famílias, experiência
de violência, egoísmo e divisão:
quem ficou ferido ou escandalizado
depressa conheça consolação e cura.

Sagrada Família de Nazaré,
que o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar, em todos, a consciência
do carácter sagrado e inviolável da família,
a sua beleza no projecto de Deus.

Jesus, Maria e José,
escutai, atendei a nossa súplica.

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS

A Solenidade do Corpo de Deus, começou a ser celebrada em 1246 na cidade de Liége - Bélgica, tendo-se espalhado por todo o mundo, inclusive Portugal. 
O dia desta Solenidade foi escolhido ser na segunda quinta feira após a Festa de Pentecostes, tendo sido feriado no nosso país até ao ano de 2012. Atualmente a Igreja continua a celebrar a Solenidade do Corpo de Deus no domingo seguinte a essa quinta feira.
A Festa do Corpo de Deus é inseparável da Quinta feira Santa. Enquanto na tarde de Quinta feira Santa se revive o Mistério de Cristo que se oferece a nós no pão e no vinho, a Celebração do Corpo de Deus, propõe a adoração e a meditação desse mistério pelo povo de Deus, e o Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas de muitas comunidades, para manifestar que Cristo ressuscitou, caminha no meio de nós e nos guia para o Reino do Céu. A doação que Jesus nos fez no cenáculo, na Solenidade do Corpo de Deus manifestamo-Lo abertamente, porque o amor de Cristo não está destinado só a alguns mas a todos gratuitamente.
Em Roma a Solenidade do Corpo de Deus, foi realizada na quinta feira. Tendo sido presidida pelo Papa Francisco, que afirmou que a humanidade deve rejeitar o "pão falso" que a escraviza:
" Se olharmos à nossa volta, damos conta de que há muitas ofertas de alimento que não vêm do Senhor e que, aparentemente, satisfazem mais: alguns alimentam-se com o dinheiro, outros com o sucesso e a vaidade, outros com o poder e o orgulho, mas a comida que nos alimenta verdadeiramente e nos sacia é apenas a que o Senhor nos dá"  
Para lá da fome física, o home traz consigo outras fomes: a fome da vida; fome de amor; fome de eternidade,  e estas não podem ser saciadas com a comida vulgar, mas com o "CORPO DE CRISTO"
Quando o homem chega a algum bem-estar, sonha com outras comidas, como os Judeus que no deserto sonhavam com a comida que tinham no Egito e esqueceram-se de que eram escravos, perde a memória da "intervenção de Deus". Pelo que o Papa pede a que recuperemos a memória e aprendamos a reconhecer o pão falso que ilude e corrompe, porque é fruto do egoísmo, da autossuficiência e do pecado.